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Operação prende líder de esquema de pirâmide financeira, que morava em Caruaru

Operação prende líder de esquema de pirâmide financeira, que morava em Caruaru

Foto: Reprodução / Internet

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Foi preso Cristiano Bianor, durante a Operação Black Monday, deflagrada na manhã desta quinta-feira (25). Essa que investiga organização criminosa envolvida na prática de pirâmide financeira, crimes contra as relações de consumo e lavagem de dinheiro. Bianor é considerado o líder do grupo e foi detido em João Pessoa, na Paraíba. Postagens nas redes sociais mostram que ele e a namorada ostentavam uma vida de luxo. Com Cristiano foram encontrados automóveis de luxo das marcas Lamborghini e BMW.

A Operação Black Monday ocorre em Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Bahia, Alagoas, Goiás, Maranhão, Rondônia, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, para o cumprimento de 29 mandados de busca e apreensão e nove de prisão. Os Ministérios Públicos de Pernambuco e de Minas Gerais, por meio dos seus Grupos de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de Pernambuco (Gaecos) e com apoio da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), cumpriram cinco mandados de prisão, 12 mandados de busca e apreensão e ainda busca e arresto de bens. 

Em Pernambuco, os mandados foram cumpridos em Caruaru, Pesqueira, Gravatá e no Recife. Duas pessoas foram detidas em Gravatá, conduzidas à delegacia e ficarão à disposição da Justiça. O material apreendido no Recife inclui documentos bancários, R$ 287 mil em espécie e veículos, totalizando um valor aproximado de R$ 600 mil. O material vai ser encaminhado ao Gaeco, no Recife, de onde será encaminhado ao MPMG.

As investigações iniciaram pelo Ministério Público de Minas Gerais, em maio de 2020. O MP mineiro colheu indícios de que a organização criminosa estaria captando recursos do público através dos sites Aprenda Investindo e Investing Brasil, com a promessa de realizar investimentos lucrativos. Porém, os valores transferidos eram convertidos em bens de alto valor e criptomoedas, gerando um prejuízo estimado de R$ 60 milhões. Até o momento, as investigações identificaram cerca de 1.500 vítimas do esquema.

*com informações do MPPE

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