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Empresas criam movimento para evitar demissões durante pandemia

Empresas criam movimento para evitar demissões durante pandemia

Foto: Momento pede solidariedade/ Foto: Pixabay

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Redação com Agência Brasil

Com as medidas de fechamento de parte das empresas para diminuir a disseminação do novo coronavírus, um grupo de empresários no Brasil divulgou manifesto no qual se comprometem a manter os empregos dos funcionários, ao menos, pelos próximos dois meses. As empresas que assinam o documento divulgado no site “Não demita!” incluem bancos, corretoras, construtoras, lojas de varejo e algumas do setor de saúde. Quarenta e uma empresas idealizaram a campanha. Entre elas estão a Alpargatas, Accenture, C&A, BTG Pactual, Natura, Dasa, Renner,XP, Vivo, Rede D'Or e mutas outras.

“Mantendo nossos quadros ajudaremos a evitar ou minimizar um possível colapso econômico e social. Se você tem fábricas ou instalações, siga as orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde) e do Ministério da Saúde. Crie um ambiente de trabalho em que as pessoas possam comer e trabalhar com distância física, e assim se sintam tão seguros quanto se estivessem em casa”, diz trecho do manifesto.

Para essas empresas, “a primeira responsabilidade social de uma companhia é retribuir à sociedade o que ela proporciona a você – começando pelas pessoas que dedicam suas vidas, todo dia, ao sucesso do seu negócio”.

O manifesto destaca que demitir um funcionário gera um custo imediato, muitas vezes maior que garantir dois meses de salários, afirmando que há linhas de crédito e soluções que estão sendo criadas para ajudar as empresas a atravessar este momento.

Outra orientação diz respeito à ajuda para o restante da população. “Se você tiver força financeira, ajude as pessoas que moram nas nossas comunidades a terem condições de sobrevivência. Essas pessoas também são empreendedoras. São os vendedores de pipoca, de cachorro-quente, as manicures e diversos outros que não têm com quem contar. Elas também ajudam a levar o nosso país para frente, mas neste momento não podem sair de casa para lutar pela sobrevivência”.

"A verdade é que precisamos todos uns dos outros e, sob circunstâncias terríveis, estamos finalmente nos dando conta disso. Se você já foi fortemente afetado pela crise ou está passando por dificuldades financeiras na sua empresa e realmente não tem caixa para evitar demissões, ainda assim, pare uns minutos e reflita. Desligar gera um custo imediato, muitas vezes maior que dois meses de salários, e há linhas de crédito e outras soluções que estão sendo criadas todos os dias para ajudar as empresas a atravessar a tempestade. Naturalmente, esse apelo é pelas não demissões em massa, não envolvendo casos de justa causa, mal desempenho, ou mesmo de turnover normal de cada empresa", diz o site da campanha. Acesse para saber mais: https://www.naodemita.com/.

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