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Governo indica Weintraub para o Banco Mundial

Governo indica Weintraub para o Banco Mundial

Foto: Weintraub foi economista-chefe e diretor do Banco Votorantim, além de CEO da Votorantim Corretora no Brasil e da Votorantim Securities no Estados Unidos e na Inglaterra/Foto: Marcelo Camargo/ABR

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Agência Brasil

O Ministério da Economia informou nesta quinta-feira (18) que oficializou a indicação de Abraham Weintraub para o cargo de diretor-executivo do grupo de países, conhecido como constituency, que o Brasil lidera no Banco Mundial. A instituição financeira internacional efetua empréstimos a países em desenvolvimento e tem participação em foruns e organismos internacionais. 

De acordo com a pasta, Weintraub, que é economista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), possui qualificações para o cargo, além de ter sido um dos responsáveis pela elaboração do Plano de Governo de campanha do presidente Jair Bolsonaro em 2018. Weintraub deixou hoje o Ministério da Educação.

"Com mais de 20 anos de atuação como executivo no mercado financeiro, Weintraub foi economista-chefe e diretor do Banco Votorantim, além de CEO da Votorantim Corretora no Brasil e da Votorantim Securities no Estados Unidos e na Inglaterra", informou a assessoria do ministro Paulo Guedes. Segundoa a nota, Weintraub também foi sócio da gestora de fundos Quest Investimentos, integrou o Comitê de Trading da BM&FBovespa, o Comitê de Macroeconomia da Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro (Andima) e foi conselheiro da Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord). 

A cadeira representada pelo Brasil na diretoria-executiva do Branco Mundial é integrada por Colômbia, Equador, Trinidad e Tobago, Filipinas, Suriname, Haiti, República Dominicana e Panamá. Esses países precisam validar a indicação brasileira para que ela possa ser efetivada. A sede do Banco Mundial fica em Washington, capital dos Estados Unidos. 

Abraham Weintraub foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro do Ministério da Educação  após 14 meses e 10 dias em que o então ministro acumulou polêmicas e poucas realizações à frente da pasta.

Controvérsias e insultos a educadores, reitores alunos, políticos e jornalistas marcaram sua gestão, mas o que o derrubou foi o ataque ao Supremo Tribunal Federal. Em reunião ministerial de 22 de abril, ele disse: "Eu, por mim, colocava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF”.

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