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INTENÇÃO DE CONSUMO FAMILIAR EM PERNAMBUCO GANHA FÔLEGO PARA 2024

INTENÇÃO DE CONSUMO FAMILIAR EM PERNAMBUCO GANHA FÔLEGO PARA 2024
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O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) variou 0,6% no Brasil e 2% em Pernambuco entre dezembro/2023 e janeiro/2024. No estado, há sinais de melhoria em indicadores como emprego, renda, compras a prazo e perspectiva de consumo. A população de renda mais alta demonstra maior satisfação no emprego e boas expectativas de carreira.

Em relação ao acesso ao crédito, 50% da população com renda acima de 10 salários-mínimos afirma que ficou mais fácil obtê-lo, indicador que alcança 35,9% da população cuja renda familiar é inferior a 10 salários-mínimos. Quanto ao consumo, 41,2% das famílias com até 10 salários-mínimos compram menos do que no ano passado, enquanto a população acima de 10 salários-mínimos indica que 46,8% têm comprado mais.

Em Pernambuco, 28,7% das famílias de menor renda relativa esperam consumir mais, enquanto 35,9% das famílias com renda superior a 10 salários-mínimos têm a mesma expectativa. No entanto, 50,2% dos pesquisados consideram este um mau momento para compra de bens duráveis. O presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, destaca a recuperação do consumo, reconhecendo os desafios a serem superados. Para a Fecomércio-PE, a perspectiva otimista da população de menor renda relativa é um ponto a ser observado, alerta o economista Rafael Lima.

Empresários mantêm pragmatismo em relação ao consumo nos próximos meses

Em janeiro de 2024, o Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (Icec) refletiu uma deterioração nas avaliações empresariais acerca do desempenho da economia brasileira e do comércio em Pernambuco. Com isso, a contratação de funcionários e a realização de investimentos foram impactadas. 

O Icec para janeiro indicou que os grupos que comercializam bens duráveis permanecem pessimistas em relação à situação econômica brasileira: 66,5% dos empresários desse segmento apontaram uma piora nas condições econômicas. Essa percepção alinha-se à pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), que mostrou que a maioria dos consumidores brasileiros (50,2%) considera este um mau momento para adquirir bens duráveis.

Para o presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, a recuperação do Icec, em janeiro, é um sinal positivo a nível nacional para o início de 2024. “Aponta um otimismo moderado, aliado à melhora das condições atuais do setor, mas com a prudência necessária diante do atual cenário”, afirma Tadros. Para ele, a confiança dos varejistas junto aos dados da pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), que mostraram maior predisposição das famílias brasileiras para consumir, reflete um equilíbrio entre otimismo e cautela.

Com relação ao cenário pernambucano, a percepção é que ele está rumou para caminhos mais complexos. “A confiança nos setores de produtos duráveis experimentou uma redução significativa de 17%, nos últimos 12 meses, espelhando um contexto desafiador. A percepção empresarial, frequentemente vinculada às condições do mercado de trabalho estadual, pode sofrer impactos negativos diante da instabilidade do desemprego, gerando incertezas nos negócios”, explica o economista da Fecomércio PE, Rafael Lima.

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