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Lucro das grande empresas de tecnologia dispara, enquanto PIB das grandes potencias despenca

Lucro das grande empresas de tecnologia dispara, enquanto PIB das grandes potencias despenca

Foto: Foto: Pixabay

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Enquanto as potências mundiais registraram quedas expressivas em seus Produtos Internos Brutos (PIB), as gigantes do mercado de tecnologia apresentaram lucros milionários no segundo trimestre.

Os Estados Unidos anunciarem a maior queda trimestral do PIB em sua história, de 32,9%. Na União Europeia, o recuo do PIB foi de 11,9%. E se analisamos apenas a Zona do Euro, que reúnem os países que adotam o euro como moeda, o recuo foi ainda maior: 12,1%.

Adentrando nos países da região, vemos a potente Alemanha com queda 10,1% no PIB, a maior desde a década de 70. E a França, com recuo histórico de 13,8%.

Já o Facebook dobrou (98%) o lucro líquido no trimestre em comparação com o mesmo período de 2019, chegando a U$ 5,1 bilhões de dólares, apesar dos boicotes de anunciantes devido às publicações de conteúdo ofensivo e discurso de ódio.

A sul-coreana Samsung teve alta de 23% no lucro do período, chegou a 6,84 bilhões de dólares. A Apple também aumentou em 2% sua receita em todas unidades de negócios e a Amazon, mesmo envolvida em sérias denúncias de uso indevido de dados – o que deve levar Jeff Bezos, seu controlador, a depor no Congresso norte-americano -, registrou receita de vendas no segundo trimestre de U$ 88,9 bilhões (acima dos U$ 81 bilhões esperados).

Sá a Alphabet, empresa controladora do Google não teve bom desempenho, registrado queda de 2%. A receita da Alphabet foi de U$ 38,30 bilhões no período de abril a junho, uma queda de 2% em relação ao segundo trimestre de 2019.

Segundo analistas, uma das razões para isso, foi  a queda do mercado publicitário na internet, algo que não impactou tão negativamente o Facebook.

Juntas, essas empresas de tecnologia estão alcançando valor de mercado acima dos U$ 5 trilhões de dólares. Isso mostra a força global dos processos digitais. E a pandemia do coronavírus veio fortalecer ainda mais essa tendência, impondo novas formas de ação corporativas e pessoais, num crescente momento de reinvenção de carreias e modelos de negócios.

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