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OSTEOPOROSE: DOENÇA APRESENTA FREQUÊNCIA DE DIAGNÓSTICO SUPERIOR AO AVC

OSTEOPOROSE: DOENÇA APRESENTA FREQUÊNCIA DE DIAGNÓSTICO SUPERIOR AO AVC

Foto: Divulgação

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Sintomas como os ossos do corpo frágeis e com possibilidade de quebrarem aos mínimos esforços, podem indicar um diagnóstico de osteoporose. A doença ocorre quando há degradação estrutural, caracterizada por uma baixa massa óssea e o desgaste do tecido ósseo, aumentando os riscos de fraturas.

“A osteoporose é um distúrbio esquelético bem comum e, normalmente, não provoca sintomas. Sua implicação mais grave é justamente a fratura, e nem todas geram incômodo. Os pacientes descobrem, na maioria das vezes, quando vão ao consultório”, afirmou a reumatologista Júlia Carone.

De acordo com a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO), estima-se que aproximadamente 10 milhões de pessoas tenham osteoporose no Brasil. As incidências maiores são em mulheres na fase pós-menopausa e também nas pessoas com mais de 70 anos. Os dados apontam, ainda, que o número de fraturas por osteoporose crescerá seis vezes mais em 2050. A doença também supera o número de câncer de mama, de infarto do miocárdio e de acidente vascular cerebral, consideradas doenças mais frequentes.

Os principais tipos da osteoporose são a pós-menopausa, onde atinge mulheres após a menopausa e pode ocorrer fratura na coluna; a osteoporose senil atinge pessoas com mais de 70 anos. Tanto a fratura de coluna quanto a de quadril podem ocorrer; e a osteoporose secundária, que atinge pessoas com doença renal hepática, endócrina, hematológica ou os que utilizam alguns medicamentos, como os corticoides.

O diagnóstico da osteoporose deve ser feito através do exame de densitometria óssea. “É importante que a alimentação do paciente seja bem selecionada, especialmente em relação à ingestão de cálcio, como leites e queijos. Além disso, a vitamina D e a atividade física são fundamentais para o início do tratamento”, destacou a reumatologista.

A médica ressaltou que, após esse início, vêm os medicamentos. “É importante lembrar o seguinte, caso a doença já esteja instalada no corpo do paciente, nem o cálcio, nem a vitamina D e nem o exercício físico serão capazes de reverter o quadro. Será necessário tomar remédio, aqueles que podem impedir que haja a progressão da perda óssea”, finalizou.

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