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Papa pede união a governantes para enfrentamento de pandemia da Covid-19

Papa pede união a governantes para enfrentamento de pandemia da Covid-19

Foto: Vatican News

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Francisco presidiu a Missa na Casa Santa Marta, no Vaticano, na manhã deste sábado (2) da III Semana da Páscoa. Na introdução, o Papa dirigiu seu pensamento aos governantes: “Rezemos hoje pelos governantes, que têm a responsabilidade de cuidar de seus povos nestes momentos de crise: chefes de Estado, chefes de governo, legisladores, prefeitos, governadores… Para que os Senhor os ajude e lhes dê força, porque o trabalho deles não é fácil. E quando houver diferenças entre eles, entendam que, nos momentos de crise, devem ser muito unidos para o bem do povo, porque a unidade é superior ao conflito”.

Segue o papa: “Hoje se unem a nós em oração 300 grupos de oração que se chamam os “madrugadores”, em espanhol, isto é, os matineiros: aqueles que se levantam cedo para rezar, madrugam, propriamente para rezar. Eles se unem a nós hoje, neste momento”.

Na homilia, o papa comentou as leituras do dia, a partir da passagem do Livro dos Atos dos Apóstolos (At 9,31-42) que conta como a primeira comunidade cristã se consolidava e, com o conforto do Espírito Santo, crescia em número. Em seguida, traz dois eventos tendo Pedro ao centro: a cura de um paralítico em Lida e a ressurreição de uma discípula chamada Tabita.

A Igreja – afirmou o Papa – cresce nos momentos de conforto. Mas há tempos difíceis, de perseguições, tempos de crises que colocam os fiéis em dificuldade. Como diz o Evangelho do Dia (Jo 6,60-69) em que, após o discurso sobre o pão vivo descido do céu, a carne e o sangue de Cristo que dá a vida eterna, muitos discípulos abandonam Jesus dizendo que a sua palavra é dura. Jesus sabia que os discípulos murmuravam e nesta crise recorda que ninguém pode vir a Ele se o Pai não o atrai.

O momento de crise é um momento de escolha que nos coloca diante das decisões que devemos tomar. Também esta pandemia é um momento de crise. No Evangelho Jesus pergunta aos Doze se também eles querem ir embora e Pedro responde: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus”. Pedro confessa que Jesus é o Filho de Deus. Pedro não entende aquilo que Jesus diz, comer a carne e beber o sangue, mas confia. Que isso – prosseguiu Francisco – nos ajude a viver os momentos de crise.

Nos momentos de crise é preciso ser muito firmes na convicção de fé: há perseverança, não é o momento de fazer mudanças, é o momento da fidelidade e da conversão. Nós cristãos devemos aprender a administrar tanto os momentos de paz quanto os de crise. Que o Senhor – foi a oração conclusiva do Papa – nos envie o Espírito Santo para resistirmos às tentações nos momentos de crise e sermos fiéis, com a esperança de depois viver momentos de paz, e nos dê a força de não vender a fé.

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