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Pesquisa projeta setores que vão se recuperar primeiro no pós-pandemia

Pesquisa projeta setores que vão se recuperar primeiro no pós-pandemia

Foto: Accenture estima retração de até -15% no uso de cartões de crédito/Foto: Agência Brasil

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Pesquisa realizada pela Accenture para mapear os impactos da pandemia na indústria de pagamentos pelo mundo, revela não só uma retração no faturamento do comércio da ordem de 30,1%, como também projeta quais setores deverão ter uma recuperação mais rápida da economia.

Segundo a pesquisa, realizada entre o início de março e o dia 13 de maio, a cautela dos clientes, que passaram a diminuir gastos pessoais durante o isolamento social imposto para contenção do Covid-19, afetou mais setores do que outros.

É o caso do Turismo, que liderou a baixa (-75%) - seguido por Vestuário (-66%) e Bares e Restaurantes (-60%)  - os supermercados viram seu faturamento crescer em 16%.

Recuperação diferenciada

O estudo também projeta a recuperação da economia de forma distinta. Os setores de vestuário, produtos de beleza, eletrodoméstico, vendas diretas, serviços de mobilidade e serviços médicos, hoje em baixa demanda, deverão se recuperar em um ritmo mais avançado. Já os serviços de academias, eventos, turismo, bares e restaurantes, deverão avançar um ritmo mais lento.

"O que está sendo discutido nesse período de pandemia tende a ser mais digital, colaborativo e com menos contatos pessoais. Com isso, é possível que exista uma aceleração da tendência de digitalização dos serviços bancários e de pagamentos, assim como está sendo percebido em outras indústrias, como na implementação de telemedicina e fortalecimento do Ensino à Distância", avalia Edlayne Burr, diretora-executiva e líder de Estratégia para Pagamentos da Accenture na América Latina.

Neste contexto, o setor de pagamentos precisou passar por uma revisão de suas projeções. Antes da pandemia, operava-se com a expectativa de crescimento de 24% no volume financeiro transacionado em cartões para 2020. Agora, os números registram uma retração de -12% a -15% em relação ao ano anterior, com uma receita potencial não capturada que pode chegar a R$ 16 bilhões. No longo prazo, o fator Covid-19 tende a acelerar e consolidar iniciativas de digitalização do dinheiro, como transações contactless e pagamentos instantâneos.

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