Foto: Bruno Funchal é bacharel pela Universidade Federal Fluminense, com doutorado em economia pela FGV e pós-doutorado pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa)
Agência Brasil
O Ministério da Economia informou nesta segunda-feira (15) que o economista Bruno Funchal será o novo secretário do Tesouro Nacional, no lugar de Mansueto Almeida, que anunciou sua saída do cargo.
De acordo como o ministério, Funchal assume de forma definitiva a partir do dia 31 de julho. Até lá, haverá um processo de transição entre o atual e o futuro secretários.
De acordo com a pasta, Bruno Funchal é bacharel pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com doutorado em economia pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e pós-doutorado pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). É também professor titular da Fucape Business School e foi pesquisador visitante na Universidade da Pensilvânia.
Em 2017 e 2018, Funchal foi secretário de Fazenda do Espírito Santo e um dos responsáveis pelo processo de ajuste das contas públicas promovido pelo estado. E desde o início do governo Jair Bolsonaro integra a equipe da Secretaria de Fazenda como diretor de Programa e foi um dos técnicos responsáveis para elaboração do projeto do Pacto Federativo, que tramita no Congresso Nacional.
"O Ministério da Economia agradece a Mansueto Almeida pelo compromisso com a equipe que chegou com o novo governo e por todo trabalho realizado à frente do Tesouro Nacional em prol do reequilíbrio das contas do país", diz a nota oficial confirmando a saída de Mansueto enviada pela pasta.
Mansueto
O atual secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, deixará o cargo entre o fim de julho e início de agosto. Em nota, ele disse hoje (15) que “comunicou ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a intenção de deixar o cargo”.
“A saída deverá ocorrer entre o fim de julho e o início de agosto, período no qual seguirei à frente do Tesouro e ajudarei no processo de transição para o novo secretário”, informou. O secretário destacou, ainda, que as diretrizes da política fiscal serão mantidas, mesmo com a sua saída.
“Todo o restante da equipe do Tesouro permanece, e nada muda com relação às diretrizes atuais da política fiscal, que são as diretrizes do próprio ministro Paulo Guedes”, finalizou.
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